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Article in Portuguese | LILACS | ID: biblio-1355280

ABSTRACT

RESUMO: INTRODUÇÃO: A COVID-19 é uma doença altamente contagiosa, de apresentação recente, causada pelo novo coronavírus, denominado SARS-CoV-2 por ser da família SARS (Síndrome Respiratória Aguda Grave). São necessárias diretrizes cientificamente fundamentadas sobre as intervenções dos terapeutas ocupacionais no cuidado de pessoas com a COVID-19 e sobre as perspectivas de atenção pós-pandemia. OBJETIVO: Apresentar diretrizes e recomendações aos terapeutas ocupacionais sobre o manejo clínico de pacientes com COVID-19 em diferentes níveis de atenção à saúde, para favorecer a assistência segura e com qualidade técnico-científica. MÉTODO: Dez terapeutas ocupacionais de diferentes estados brasileiros, experts em suas áreas de atuação, reuniram-se, por meio de web conferências, para desenvolver diretrizes para a atuação do terapeuta ocupacional na pandemia da COVID-19. O público-alvo destas diretrizes é composto porterapeutas ocupacionais, gestores e outros profissionais interessados no conhecimento e nas ações da terapia ocupacional com pacientes com COVID-19 e seus familiares. Como ainda não existem estudos e revisões sistemáticas de evidências científicas relativas à terapia ocupacional na COVID-19, foram analisadas as melhores diretrizes e evidências disponíveis na literatura. Foi realizada uma ampla revisão de documentos nacionais e internacionais publicados sobre o tema, como artigos científicos e resoluções da Organização Mundial da Saúde e do Ministério da Saúde do Brasil. Foram também revisadas publicações disponibilizadas por sociedades ou organizações profissionais internacionais de terapia ocupacional, como a Federação Mundial de Terapeutas Ocupacionais, a Associação Americana dos Terapeutas Ocupacional, o Royal College of Occupational Therapists, do Reino Unido, e o Colegio Profesional de Terapeutas Ocupacionales de la Comunidad de Madrid, Espanha. RESULTADOS: As diretrizes reunidas nesta publicação não substituem as políticas institucionais e nacionais. Estão baseadas nos princípios da Ciência Ocupacional e nas melhores evidências disponíveis na literatura, balizadas pela experiência de todos os profissionais envolvidos na produção deste documento. Foram abordados temas como a privação ocupacional decorrente da pandemia e da estratégia de distanciamento social e os recursos técnicos recomendados para a promoção do desempenho ocupacional e manejo de dor e de sintomas em diferentes contextos, com destaque para a atuação do terapeuta ocupacional na atenção básica, na atenção hospitalar e nos cuidados paliativos. CONSIDERAÇÕES FINAIS: Dada a recente apresentação da COVID-19, há necessidade de constante atualização das informações e novas evidências científicas poderão ser publicadas. O raciocínio clínico é imprescindível para o planejamento e implementação da assistência aos pacientes e seus familiares ou cuidadores e será necessário o acompanhamento dos pacientes positivos para o SARS-CoV-2 para a verificação das consequências da COVID-19, das necessidades e demandas de reabilitação das pessoas acometidas, pós-hospitalização e pós-pandemia. (AU)


ABSTRACT: INTRODUCTION: COVID-19 is a highly contagious disease of a recent presentation, caused by the new coronavirus called SARS-CoV-2 because it belongs to the SARS family (Severe Acute Respiratory Syndrome). Scientifically grounded guidelines are needed on occupational therapists' interventions in caring for people with COVID-19 and on prospects for post-pandemic care. OBJECTIVE: To present guidelines and recommendations to occupational therapists on the clinical management of patients with COVID-19 at different levels of health care, to favor safe care with technical and scientific quality. METHOD: Ten occupational therapists from different Brazilian states, experts in their areas of expertise, met, through web conferences, to develop guidelines for the work of the occupational therapist in the pandemic of COVID-19. The target audience of these guidelines is composed of occupational therapists, managers, and other professionals interested in the knowledge and actions of Occupational Therapy with patients with COVID-19 and their families. As there are still no studies and systematic reviews of scientific evidence related to occupational therapy in COVID-19, the best guidelines and evidence available in the literature were analyzed. A wide review of national and international documents published on the subject, such as scientific articles and resolutions of the World Health Organization and the Ministry of Health of Brazil, was carried out. Publications made available by international occupational therapy societies or professional organizations, such as the World Federation of Occupational Therapists, the American Association of Occupational Therapists, the Royal College of Occupational Therapists from United Kingdom, and the Colegio Profesional de Terapeutas Ocupacionales de la Comunidad from Madrid, Spain. RESULTS: The guidelines in this publication do not replace institutional and national policies. They are based on the principles of Occupational Science and the best evidence available in the literature and the experience of all professionals involved in the production of this document. Topics such as occupational deprivation resulting from the pandemic and the strategy of social detachment and the technical resources recommended for the promotion of occupational performance and management of pain and symptoms in different contexts were addressed, with emphasis on the role of the occupational therapist in primary care, hospital care and palliative care. FINAL CONSIDERATIONS: Given the recent presentation of COVID-19, there is a need for constant updating of information, and new scientific evidence may be published. Clinical reasoning is essential for planning and implementing assistance to patients and their families or caregivers. It will be necessary to monitor patients who tested positive for SARS-CoV-2 to verify the consequences of COVID-19, their needs and demands of rehabilitation, post-hospitalization, and post-pandemic. (AU)


Subject(s)
Palliative Care , Rehabilitation , Unified Health System , Health Care Levels , Occupational Therapy , Occupational Therapists , Physical Distancing , SARS-CoV-2 , COVID-19 , Hospitalization
2.
Fisioter. Bras ; 19(3): f:417-l:430, 2018.
Article in Portuguese | LILACS | ID: biblio-948419

ABSTRACT

Introdução: O uso prolongado de cadeira de rodas pode acarretar em lesões por pressão, dores e perda de independência funcional. O método de inclinação e/ou de reclinar (tilt/recline) é prescrito para neutralizar e minimizar esses efeitos nocivos. Porém, não há um consenso de qual ângulo destes recursos é o ideal, bem como a eficiência destes para os usuários. Objetivos: a) conhecer e verificar quais angulações dos sistemas de posicionamento de tilt e recline são mais utilizadas e favoráveis para os usuários de cadeira de rodas e; b) classificar pesquisas encontradas pelo seu nível de evidência. Métodos: Trata-se de uma revisão sistemática sem meta-análise. Foram recuperados artigos publicados até setembro de 2017, na Biblioteca Virtual em Saúde-BVS, Pubmed, Scopus, Web of Science e OTseeker, utilizando as palavras-chave: "wheelchair", "tilt-in-space", "tilt-recline", "recline", "pressure relief" e "repositioning systems". Resultados: A maioria dos artigos selecionados correspondeu ao nível IV de evidência, que se caracteriza como estudos não experimentais. Os principais resultados apontam que a combinação de tilt e recline favorece o alívio de pressão na região das nádegas dos usuários de cadeira de rodas e promove conforto postural, mas para existir eficácia, há a necessidade de maiores angulações. Identificou-se que os menores ângulos são os mais realizados pelos usuários de cadeira de rodas, com a finalidade de gerar conforto e alívio de pressão. Conclusão: A prescrição e utilização dos sistemas de posicionamentos variáveis favorecem o usuário de cadeira de rodas, sendo os efeitos proporcionalmente relacionados ao grau de angulação adotado. (AU)


Introduction: Prolonged use of a wheelchair may result in pressure peak, pain, pressure ulcers and loss of functional independence. The method of tilting and/or reclining (tilt/recline) is prescribed in order to relieve and minimize these adverse effects. However, there is no consensus on which angle of these features is the ideal, and also the efficiency of these resources to users. Objective: To identify and analyze the practices on the use of tilt and recline systems described in the national and international research through a systematic review. Methods: The articles recovered were published until September 2017, on Virtual Health Library-BVS, PubMed, Scopus, Web of Science and OTSeeker using the keywords "wheelchair", "tilt-in- space", "tilt-recline", "recline", "pressure relief" and "repositioning systems". Results: We found 17 publications. The main results show that the combination of tilt and recline favors the pressure relief in the buttocks region of wheelchair users and promotes postural comfort, but to be effective there is a need for higher angles of tilt and recline, despite the difficulty to specify the optimal degree or accurate time to use this feature and most of the articles corresponds to the level IV of evidence, which is characterized as non-experimental studies. Conclusion: Regardless of the angles made the prescription and use of variable positioning systems favor the wheelchair user, and the effects proportionally related to the degree of angulation adopted. (AU)


Subject(s)
Wheelchairs , Pressure Ulcer , Rehabilitation , Spinal Cord , Humans
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